Em outubro: Biblioteca Municipal recebe exposição “Florestas para o Futuro”

Cedida pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), a exposição ‘Florestas para o Futuro’ vai estar patente durante o mês de outubro, na Biblioteca Municipal Alves Mateus (BMAM), em Santa Comba Dão, de segunda a sexta-feira, das 09H30 às 17H00.

Através desta mostra, o Município, através da BMAM, pretende – em linha com as metas traçadas pela CIMT – homenagear as vítimas dos incêndios de 2017 e sensibilizar a população para a importância de repensar as ‘Florestas para o Futuro’, com o foco nas causas dos fogos florestais, consequências e estratégias de implementação.

A escolha do mês de outubro para acolher esta iniciativa foi intencional, uma vez que “o que aconteceu ultrapassou a escala do que é pontual e episódico, exigindo uma dimensão intemporal assente em causas estruturais e porque uma das intenções é exatamente contrariar a tendência de só se falar dos incêndios quando o país está a arder e fingir que tudo está bem quando é inverno”.

Com esta mostra, a entidade organizadora pretendeu, sobretudo, “dar voz às preocupações quotidianas das comunidades”, “sistematizar e disponibilizar toda a informação publicada na imprensa sobre a problemática dos incêndios” e “contribuir para o intercâmbio dessa informação e para a construção de conhecimento sobre o assunto”.

Foi ainda objetivo da CIMT “fomentar uma reflexão abrangente sobre o tema dos incêndios florestais, contribuindo para a formação da consciência crítica dos cidadãos e das comunidades”, “sensibilizar as populações para a necessidade de assumirem a prevenção como tarefa de todos” e “contribuir para a persecução dos «Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável» da ONU”.

A realização desta exposição na biblioteca seguiu também um propósito definido, pois como refere a organização “uma biblioteca é um espelho da sociedade e simultaneamente o seu repositório de memória e, nesse sentido, o testemunho das suas ações e o reflexo da sua consciência. Tem o dever de informar, de educar ao longo da vida, de formar a consciência crítica dos cidadãos, através da informação que, nos termos do Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas, «lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade»”.

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