Sugestões de Leitura – Maio
Encontros com a vida – Margarida Vilares
Sinopse:
Pode uma jovem mulher deixar as malhas da droga e da prostituição e encontrar um novo sentido para a vida? Pode a mãe de um viciado em heroína ter esperança que aquela será a última dose do seu filho? Haverá esperança para a mulher envolta em bruxaria e espiritismo sem ser o suicídio?
Estas são histórias vividas por outros, mas sentidas pela autora. Com sensibilidade, conhecimento e um sentido profundo de propósito, foi juntando nas palavras a experiência, o drama, a alegria da vitória, o consolo de Deus na vida dos intervenientes.
Para mais informações e reserva consulte link: http://bmscd.bibliopolis.info/opac/b.aspx?CLI=SCDAO&X1=SCD_Catalogo&id=18049
Sinopse:
Recolha de originais dispersos escolhidos do espólio do autor e ordenados por Arnaldo França. Textos notáveis, que nos deixam a sensação, à medida que progredimos na leitura, de “entrar” nos locais, de falar com as personagens, de sentir os cheiros e as cores, de assistir, lendo, ao desenrolar de belíssimas cenas cinematográficas.
Para mais informações e reserva consulte o link em http://bmscd.bibliopolis.info/opac/b.aspx?CLI=SCDAO&X1=SCD_Catalogo&id=497
A cada um o seu lugar : a política feminina do Estado Novo /Irene Flunser Pimentel
Sinopse:
Um “lugar para cada um e cada um no seu lugar” era uma das normas preferidas de António Carneiro Pacheco, ministro da Educação Nacional de Salazar. Esta frase podia ter sido proferida pelo próprio Salazar ou por um dos principais mentores do seu regime: indica elitismo, uma vontade de manter compartimentações sociais estanques – sem mobilidade profissional, social e política – e revela uma noção determinista segundo a qual cada um nasceria com a missão de desempenhar determinada função. A frase também se aplicava evidentemente às mulheres, às quais o Estado Novo atribuiu um lugar e um lugar e um papel específicos – diferentes consoante a classe a que pertencia – no seio da família e da sociedade.
Para mais informações e reserva consulte o link em http://bmscd.bibliopolis.info/opac/b.aspx?CLI=SCDAO&X1=SCD_Catalogo&id=5009
The fatal touch / Conor Fitzgerald
Sinopse: In the early hours of a Saturday morning, a body is discovered in Piazza de’ Renzi.If it was just a simple fall that killed him, why is a senior Carabiniere officer so interested? Commissioner Alec Blume is immediately curious and the discovery of the dead man’s notebooks reveals that there is a great deal more at stake than the unfortunate death of a down-and-out… What secrets did he know that might have made him a target? What is the significance of the Galleria Orpiment? And why are the authorities so intent on blocking Blume’s investigations?
Para mais informações e reserva consulte o link em: http://bmscd.bibliopolis.info/opac/b.aspx?CLI=SCDAO&X1=SCD_Catalogo&id=16804
Sinopse:
Sinopse: As vezes perdes-te na noite e não encontras a tua casa. Através de um bosque desconhecido caminhas sem rumo. EmQuando não encontras a tua casa, o novo álbum da Coleção O da OQO editora, Paloma Sánchez dirige o olhar para a essência temática dos contos tradicionais, mas sem renunciar a uma focagem moderna e transgressora. A história começa de uma forma já clássica dentro da literatura infanto-juvenil de todos os tempos: com alguém que se perde no bosque durante a noite. Mas rapidamente afasta-se das convenções do género. Em detrimento da terceira pessoa ou da primeira, as mais habituais, a autora aposta numa narração na segunda pessoa. Paralelamente mantém sempre a ambiguidade relativamente ao protagonista, que não sabemos se é um menino ou uma menina. Provavelmente porque, na realidade, esse «tu» faz referência a outro protagonista, ao próprio leitor. Paloma Sánchez foge dos cenários realistas, daí que a viagem de regresso ao lar decorra sempre por lugares insólitos e oníricos. No seu percurso o protagonista não está sozinho. Incitam-no a continuar as vozes das estrelas, a do eco do Fim do Mundo, a dos juncos nas pedras… Mas uma voz condu-lo a outra, e a outra, e assim até ao infinito. O caminho torna-se um labirinto ou espiral, cada vez mais fantástico, de onde é impossível fugir. E ninguém melhor que Joanna Concejo, cujo anterior trabalho com a OQO editora,Fumo, foi merecedor de uma Menção White Raven que o reconhece como um dos mais belos álbuns do mundo, para ilustrar os territórios da fantasia. Porque as paisagens deQuando não encontras a tua casa parecem saídas do mundo dos sonhos. Tal como num sonho, as imagens desfilam uma após outra, mas não sabemos o que será que nos espera na página seguinte. Para lograr esse efeito de irrealidade que tão bem se adapta à história, utiliza lápis de cor e também pequenas colagens. Trata-se de ilustrações carregadas de poesia que acompanham a prosa rítmica da escritora. São belas e estranhas ao mesmo tempo e não sabemos como interpretá-las. Semelhante estranheza experimenta o protagonista que, desorientado, procura a sua casa. Enquanto cruza essas paragens surrealistas, escuta vozes que gritam Segue! De repente, uma voz murmura Acorda, que já é de dia. É a voz que sempre te devolve a casa. Texto de Paloma Sánchez Ibarzábal Ilustrações de Joanna Concejo Tradução do espanhol de Dora Batalim Sottomayor